Distribuidoras desembolsaram mais de R$ 7 bilhões em biodiesel no L81
No fim da tarde da última sexta-feira (13), o 81° leilão de biodiesel da ANP foi encerrado. Graças a volta do aumento na mistura obrigatória, o leilão foi histórico para o setor. As distribuidoras de biodiesel adquiriram 7,32 bilhões de reais em biodiesel, um recorde e tanto. O maior valor movimentado em um pregão até então era de R$ 6,18 bilhões, registrado no L78 no segundo bimestre de 2021.
Esse foi o primeiro leilão desde a volta da mistura obrigatória para um valor acima dos 10%. Após a implementação do B13, o governo federal se viu obrigado a reduzir a porcentagem da mistura para 10% para o L79 e L80, devido a uma alta nos preços do biodiesel. Para este último leilão, a mistura subiu para 12%, ainda abaixo dos 13% esperados para o ano de 2021, mas já suficiente para reaquecer o mercado consideravelmente.
Em relação à quantidade, o L81 ficou atrás, apenas, da marca anotada no L78. Na ocasião, foram comprados cerca de 1,306 milhão de m³ de biodiesel e, nesse último certame, as distribuidoras adquiriram 1,294 milhão de m³, 0,9% abaixo do recorde.
O L81 também ficou marcado como o primeiro leilão com a mistura acima dos 10% com uma etapa exclusiva para usinas de menor porte. A etapa está em vigor desde o L79 e contou com 15 usinas participantes. As menores usinas habilitadas (MUHs), como são chamadas, venderam mais de 80,6 mil m³ de biodiesel na etapa, quantidade que representa pouco mais de 60% do volume ofertado, 134,2 mil m³.
Fonte: Biodiesel BR